Fragmento, esse termo mastigado à exaustão, assume no trabalho da Elisa uma justificação grave, pois pertence às duas valências corporais apontadas; o fragmento como procedimento do fotográfico na construção da imagem e o fragmento do corpo humano enquanto tática de reconfiguração do corpo enquanto objeto representado – social, sexual e performativo; que existe dentro e fora dos limites da imagem, porque existe fantasmagoricamente dentro e fora dos limites do real e das categorias que o classificam.

— João Seguro