O projeto de construção de um Atlas de Imagem em volta de um percurso envolvendo estes dois programas de arquitetura teve como base os seguintes conceitos:

00| A Ideia

Toda a criação pressupõe uma fase de processo pensativa, utópica e imaterial. Na arquitetura esta fase corresponderia ao projeto, ao pensar, desenvolver e desenhar. A ideia não seria, portanto, mais que o ponto de partida e uma linha condutora de um produto final. O desenvolvimento e evolução desta ideia assume, por sua vez, o estudo, enquanto fase de exploração. O criador tem, agora, liberdade para abordar este pensar a ideia sobre diferentes perspetivas e temáticas, socorrendo-se de diferentes suportes. A fase de estudo toma, neste trabalho, a função de problemática principal, tendo como tema a luz e a sombra, e as diferentes abordagens e suportes que lhe podem ser aplicados.

01| O Processo

Fase embrionária do estudo e desenvolvimento de uma ideia. O pensamento é rápido e pouco      aprofundado. A maior ferramenta é a capacidade de ver e interpretar. Lógicas mentais e esquemas imaginados que geram intrigas, dúvidas e questões. Um desenho ganha o valor de uma frase e uma frase torna-se a tradução de um pensamento. Imperfeito, mas eficaz.

02| A Experiência

A perceção do espaço, do observado e do vivido pode ser transmitida – ou pelo menos numa tentativa –através de uma imagem. É possível interpretar essa mesma imagem, entender o que nos transmite, divagar sobre os fenómenos observados.  A luz, a sombra, os reflexos, as transparências. É possível recorrer à ideia de síntese, simplificando e interpretando essas mesmas características e desconstruindo o real.

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