Dicotomia Lumínica
Carolina Silva, Francisca Lemos Sampaio, MartaParada , Pedro Lamas
Pedro Leão Neto
Partindo do princípio de que a experimentação de um lugar se caracteriza desde a forma como se entra, como se experiência e como se sai, temos como objetivo transmitir as diversas sensações vividas por quem percorre este espaço, através da promenade apresentada ao folhear estas páginas.
Caracterizado por um grande fluxo de pessoas e um “vai e vem” constante, a estação de metro do polo universitário é um programa de arquitetura com uma dimensão espacial, vivência e sonoridade significativas. Os sons aqui sentidos comandam muitos dos momentos da sua perceção espacial. O ritmo das luzes combinadas com o abrir das portas, os passos e vozes, compõem uma atmosfera agitada.
Neste seguimento, após a saída do metro, percebemos que, apesar de nos encontrarmos perante uma envolvente agitada, à medida que vamos caminhando até à faculdade escolhida, experienciamos o contrário. Encontramo-nos num ambiente que acaba por se revelar mais calmo e sereno quando em confronto direto com o edifício da faculdade.
Desta forma, é no momento de chegada à faculdade que nos deparamos com um cruzar de movimentos inerente às características daquele espaço. Marcado por uma grande agitação oriunda do deslocamento das pessoas e da afluência viária.
Por sua vez, caracterizada pelo seu aspeto rígido exterior, apenas com leves aberturas de luz, é através de um longo espelho de água que somos convidados a entrar na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
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